Estar nas redes sociais não é o bastante
Muitos profissionais e instituições da saúde acreditam que ter um perfil ativo no Instagram significa “estar presente no digital”. Mas essa visão limitada pode colocar em risco a autoridade, o relacionamento com os pacientes e até a sustentabilidade da marca.
Em um cenário onde a jornada do paciente é cada vez mais complexa e conectada, restringir sua presença a um único canal é como abrir uma clínica em uma rua movimentada, mas deixar a porta trancada.
A jornada do paciente começa no Google
Segundo o Google Health Trends (2024), mais de 70% dos pacientes iniciam sua busca por soluções de saúde no Google — seja procurando sintomas, especialidades, clínicas ou profissionais. Isso significa que estar bem posicionado nos mecanismos de busca é tão importante quanto estar nas redes sociais.
Além disso, pesquisas da Deloitte (2024) revelam que instituições de saúde que investem em estratégias multicanais apresentam:
- 40% mais engajamento
- 25% maior retenção de pacientes
- Aumento significativo na percepção de confiança da marca
O perigo de depender de um único canal
Redes sociais como Instagram ou Facebook são plataformas alugadas. Algoritmos mudam, contas podem ser bloqueadas, conteúdos podem ter alcance reduzido sem aviso.
Depender exclusivamente delas é colocar sua estratégia de comunicação em um terreno instável.
Já pensou se sua conta é suspensa? Ou se o algoritmo para de entregar seu conteúdo para os seguidores?
A força está na integração dos canais
O que significa ter presença digital estratégica?
Não se trata de “estar em todo lugar”. Trata-se de construir um ecossistema digital coeso, ético e eficaz, onde cada canal cumpre uma função específica na jornada do paciente.
Principais canais para instituições de saúde:
- Site profissional otimizado: cartão de visitas oficial, com SEO e performance.
- Blog com conteúdo educativo: fundamental para ranqueamento no Google.
- LinkedIn: ótimo para autoridade e networking institucional.
- YouTube: ideal para vídeos explicativos e educação em saúde.
- Podcast ou entrevistas: fortalece a voz da marca.
- Instagram e redes sociais: relacionamento e engajamento.
- E-mail marketing: fidelização e acompanhamento pós-consulta.
Um paciente pode conhecer seu serviço pelo Instagram, buscar credibilidade no Google, confirmar sua decisão ao assistir um vídeo no YouTube e agendar pelo seu site. Essa é a força da integração.
O conteúdo deve ser adaptado a cada canal
Publicar o mesmo post em todas as redes é o erro mais comum de quem tenta “estar em todos os lugares”.
Cada canal tem:
- Um formato próprio
- Um estágio diferente do funil de decisão
- Um tipo de linguagem ideal
Por exemplo:
- O Instagram é ideal para despertar interesse.
- O site precisa converter esse interesse em agendamento.
- O blog educa e cria autoridade.
- O YouTube aproxima e humaniza.
Comunicação eficaz é aquela que acompanha o paciente
Na saúde, comunicar bem é cuidar bem.
Uma estratégia digital de verdade é aquela que:
- Acompanha o paciente desde a busca inicial até o pós-atendimento
- Respeita as boas práticas éticas e a LGPD
- Gera valor a cada ponto de contato
Na Attraversiamo, acreditamos que a presença digital não é sobre estar online. É sobre estar disponível, relevante e confiável em cada etapa da jornada do paciente.
Conclusão
Depender de uma única rede social é abrir mão do potencial real da sua marca na saúde.
A presença digital estratégica é o que constrói reputação, atrai os pacientes certos e sustenta o crescimento da sua clínica ou consultório a longo prazo.
Está na hora de sair do improviso e investir em uma presença que realmente gera resultados.